Monumentos e Atrações Turísticas

AMIA

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Bem-vindos a uma jornada pela AMIA (Associação Mutual Israelita Argentina) em Buenos Aires, um lugar que transcende ser apenas um edifício ou instituição. É um coração pulsante da comunidade judaica na Argentina, rico em história, cultura e resiliência. Imagine um lugar onde cada parede conta uma história, onde a arquitetura vai além de formas e funções, servindo como um memorial vivo e um símbolo de unidade. Prepare-se para mergulhar em um mundo onde a tradição encontra a modernidade, e a memória e a esperança caminham juntas.

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AMIA (Associação Mutual Israelita Argentina)

A história da AMIA em Buenos Aires é uma tapeçaria rica, entrelaçada com momentos de alegria e tragédia.

História

Fundada em 1894, por imigrantes judeus que buscavam criar um espaço de suporte mútuo e preservação cultural, a AMIA rapidamente se tornou um ponto focal para a vida judaica na Argentina.

Com o crescimento da comunidade judaica no país desde 1920 e a sua integração na sociedade local, a AMIA emergiu como o núcleo central da comunidade judaica na Argentina.

Desde então, tem sido um pilar na preservação da cultura judaica, educação e assistência social na Argentina.

Além de ser um centro comunitário, ela oferece uma variedade de serviços, incluindo educação, saúde e assistência social, refletindo os valores de solidariedade e compaixão.

Durante as comemorações do seu centenário, em 18 de julho de 1994, a AMIA sofreu o ataque terrorista mais devastador da história argentina, resultando na perda de 85 vidas.

Esse ataque não apenas deixou uma cicatriz física no coração de Buenos Aires, mas também afetou profundamente a comunidade judaica global, unindo-a em luto e resiliência.

Cinco anos depois, o novo edifício foi inaugurado sob o lema “Pela justiça e pela vida”, abrindo as portas exatamente no momento do ataque.

Na sua frente, placas pretas com os nomes das vítimas simbolizam o renascimento da instituição no mesmo local, representando o triunfo da vida sobre a morte.

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Arquitetura

Após o ataque de 1994, o novo edifício da AMIA foi reconstruído e inaugurado em 1999, não apenas como um espaço funcional, mas como um memorial aos que perderam suas vidas.

A arquitetura do edifício reflete uma combinação de força e memória.

Na sua fachada, é possível admirar a impressionante obra do artista Martín Ron, “O Muro da Memória”, criada em 2018 para homenagear as vítimas do ataque e renovar a demanda por justiça e memória.

A obra tem 12 metros de largura e 30 metros de altura, incluindo partes de duas colunas preservadas do antigo edifício.

As colunas que sobreviveram à destruição formam uma escada que simboliza a conexão entre a vida terrena e a espiritual, acompanhada pelos rostos daqueles que perderam a vida no atentado.

O design do edifício equilibra modernidade com elementos tradicionais judaicos, incorporando simbolismos que refletem os valores e a história da comunidade.

Cada aspecto da construção foi cuidadosamente planejado para oferecer um espaço de reflexão, educação e celebração da vida judaica.

Curiosidades

Um dos aspectos mais fascinantes da AMIA é como ela conseguiu transformar um evento tão trágico em uma fonte de inspiração e aprendizado.

O centro cultural dentro da AMIA oferece exposições, oficinas e palestras que não apenas celebram a cultura judaica, mas também promovem a paz, o diálogo e a compreensão entre diferentes comunidades.

Além disso, a biblioteca da AMIA é uma das mais completas em temas judaicos na América Latina, um verdadeiro tesouro para pesquisadores e curiosos.

Outro fato interessante é o compromisso da AMIA com a sustentabilidade.

O edifício é equipado com tecnologias verdes, refletindo a responsabilidade ambiental e o desejo de criar um futuro sustentável para as próximas gerações.

Dicas para Visitantes

Visitar a AMIA é uma experiência enriquecedora que oferece insights profundos sobre a comunidade judaica na Argentina, sua história e cultura.

Para uma visita mais significativa, recomenda-se participar de um tour guiado.

Disponível mediante agendamento, que proporciona uma compreensão mais profunda do impacto da AMIA na comunidade e no mundo.

O melhor momento para visitar é durante a semana, quando você pode ver a AMIA em plena atividade, oferecendo uma sensação autêntica da vida comunitária.

Lembre-se de verificar os horários de funcionamento e os eventos especiais que podem estar ocorrendo, como exposições ou palestras, que enriquecem ainda mais a visita.

Este artigo oferece apenas um vislumbre da AMIA, mas esperamos que inspire você a explorar este lugar de memória, esperança e comunidade em Buenos Aires.

Para continuar aprendendo sobre este ataque, você pode visitar a Estação Pasteur – AMIA | Linha B (Pasteur e Av. Corrientes), reinaugurada em 18 de junho de 2015.

Desde então, transformou-se em um espaço permanente de memória, onde intervenções, murais, desenhos, fotografias e reproduções de 25 artistas trouxeram o pedido de justiça para este local de passagem diária.

Além disso, da Avenida Corrientes até a Avenida Córdoba, a rua Pasteur foi renomeada como “Corredor da Memória”, tornando-se um caminho de homenagem às 85 vítimas fatais.

E esse é o quarto ponto turístico do guia pontos turísticos do bairro Balvanera. Mais abaixo você encontra os próximos passeios. Divirta-se.

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Para chegar vá de ônibus
de turismo e desça na
parada 1

Acessibilidade

O prédio tem nível de acesso, rampa, plataforma de elevação, acesso alternativo. Design de maneira acessível. Possui instalações sanitárias adaptadas. Possui áreas de descanso.

O Bem Buenos Aires é um guia gratuito e descomplicado. E foi criado para ajudar a planificar a sua viagem dos sonhos passo a passo. Vai começar a planejar a sua viagem?

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